domingo, 3 de setembro de 2017

SE O RIO É LINDO, A AMAZÔNIA É VIDA

O Rio manda avisar que continua lindo

Empresários e entidades se unem para criar calendário de eventos, dotar setor de planejamento e divulgar o Rio no Brasil e no exterio.Resultado de imagem para o rio de janeiro continua lindo


RIO — Cansados de ver o potencial turístico do Rio desperdiçado, e apostando que o setor é a atividade fundamental para tirar o estado da sua atual situação, empresários e entidades estão se unindo para realizar ações por conta própria. O objetivo é um só: virar a página da crise.
A saída para transformar o turismo de potencial em potência está no planejamento de longo prazo, sustentado por três pilares: melhorar a segurança local e a percepção que os visitantes têm dela; promover o estado dentro e fora do país e ter um calendário de eventos, que garanta a presença de turistas no estado mesmo fora do carnaval e do Ano Novo.
O calendário anual de eventos temáticos já tem nome, “Rio de Janeiro a Janeiro”. Vai abranger áreas como moda, esporte e música, e começa a valer este ano. Concebido por uma equipe de especialistas em entretenimento, o projeto ainda está sendo afinado, mas a proposta é que aos eventos-âncora, ao menos um por mês, somem-se outros menores, que tomem as ruas, como festivais musicais, explica o empresário Roberto Medina, presidente do Rock in Rio e um dos envolvidos no projeto.
RIO — Cansados de ver o potencial turístico do Rio desperdiçado, e apostando que o setor é a atividade fundamental para tirar o estado da sua atual situação, empresários e entidades estão se unindo para realizar ações por conta própria. O objetivo é um só: virar a página da crise.
A saída para transformar o turismo de potencial em potência está no planejamento de longo prazo, sustentado por três pilares: melhorar a segurança local e a percepção que os visitantes têm dela; promover o estado dentro e fora do país e ter um calendário de eventos, que garanta a presença de turistas no estado mesmo fora do carnaval e do Ano Novo.
O calendário anual de eventos temáticos já tem nome, “Rio de Janeiro a Janeiro”. Vai abranger áreas como moda, esporte e música, e começa a valer este ano. Concebido por uma equipe de especialistas em entretenimento, o projeto ainda está sendo afinado, mas a proposta é que aos eventos-âncora, ao menos um por mês, somem-se outros menores, que tomem as ruas, como festivais musicais, explica o empresário Roberto Medina, presidente do Rock in Rio e um dos envolvidos no projeto.
A estimativa é que somente a agenda fixa de eventos traga um crescimento anual ao setor em torno de 20%, e que, a partir daí, sejam injetados R$ 6,3 bilhões de arrecadação na economia do Rio e 170 mil novos empregos.
— O Rio teve muito investimento e está pronto para receber o turista. Apesar da crise, podemos mudar esse cenário. O Rock in Rio é um exemplo disso, tem muita gente vindo. Temos como pagar a conta com o turismo, o desafio é a segurança — afirma Medina.

Em novembro, começa uma campanha para redução de preços em shoppings. Entre os eventos previstos para o próximo ano, além dos tradicionais réveillon e carnaval, estão Rio Montreux Jazz Festival, UFC, Vest Rio e a abertura do Campeonato Brasileiro.
O Rio Convention & Visitors Bureau tem, ainda, 250 eventos confirmados até 2027 para engordar a agenda de visitantes. Outros 1.450 estão em fase de prospecção. A estimativa é de que somente essa agenda atraia mais de um milhão de congressistas e, com eles, US$ 1,32 bilhão.
Com suas praias, paisagens, clima e cultura, o Rio é ainda o principal destino de estrangeiros. Em 2016, de acordo com a Embratur, 32,2% de todos os turistas que vieram a lazer para o Brasil se dirigiram à Cidade Maravilhosa.

Após os grandes eventos — Copa do Mundo e Olimpíada — a capital, principalmente, ganhou uma estrutura melhor, desde a mobilidade e novos espaços públicos, como a região do Porto, até o aumento na oferta de quartos de hotel. A taxa média de ocupação dos hotéis, hoje, é metade do que foi à época dos Jogos. Mas essa ressaca pós-olímpica não é exclusiva do Rio. Londres e Barcelona também passaram por isso. A diferença, explica Michael Nagy, diretor comercial do Rio Convention & Visitors Bureau, é o planejamento:
— Essas cidades se preocuparam em fazer um planejamento e o turismo voltou a crescer. Já no Brasil, as várias rupturas provocadas pelas crises financeira e política quebraram a continuidade e a consistência do trabalho que foi realizado.
O fato é que os interessados em alavancar o turismo perceberam que a combinação beleza natural e estrutura já não eram suficientes para aumentar o número de turistas. Além da questão da segurança, todos afirmam que é preciso propagar melhor a imagem do Rio.
—" O Rio é uma cidade protagonista e que, mesmo com a situação pela qual passa, atrai turistas. O problema é a falta de continuidade do trabalho de promoção da cidade dentro e fora do país. Falta publicidade. Estamos em um nível inferior diante da concorrência internacional — pontua Nagy."
Um dado curioso reforça esse quadro. De acordo com o coordenador do Centro de Referência em Inteligência Empresarial (Crie) da Coppe/UFRJ, Marcos Cavalcanti, as pesquisas realizadas com estrangeiros que chegam ao Brasil revelam que a maior preocupação é a violência. Já na saída do país, a reclamação número um é a falta de informação turística na cidade. Diante dos exemplos de outras cidades, do potencial do Rio e da estagnação neste momento, a solução, para ele, seria democratizar a internet, para facilitar a vida dos turistas, e desburocratizar a legislação, para que os cariocas tenham mais facilidade em empreender.
— A internet gratuita é essencial para que o turismo no Rio avance. Além de suprir a deficiência de informação ao turista, ela amplia a possibilidade de pessoas criativas desenvolverem novos negócios. Foi o que aconteceu com Londres, que, após as Olimpíadas de 2012, criou um ambiente favorável com internet gratuita na cidade.

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E NÓS AMAZÔNIDAS QUE NÃO TEMOS A GLOBO COMO ALIADA, QUEM LEVANTARÁ VOZ PARA DEFENDER A AMAZÔNIA, E A POPULAÇÃO DE MANAUS.?

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“Os Amazônidas mandam a avisar que: A AMAZÔNIA TAMBÉM E PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE”


A NOSSA MANAUS QUE TEM UM  ÍNDICE DE CRIMES E ASSASSINATOS NUNCA VISTO EM SUA HISTORIA . CADÊ O PLANO, O PROJETO DE GOVERNO PARA MUDAR ESSA REALIDADEResultado de imagem para Por G1 AM 05/06/2017 14h32 Atualizado 06/06/2017 10h49



Número de homicídios cresce 145,7% em dez anos no Amazonas
Número de assassinatos saltou de 599 para 1472, segundo Atlas da Violência 2017.

Por G1 AM
05/06/2017 14h32  Atualizado 06/06/2017 10h49


 O número de homicídios aumentou 145,7% entre 2005 e 2015 no Amazonas, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Nesse período, o número de assassinatos saltou de 599 para 1472. O estado aparece em 5º com maior crescimento do País. O índice brasileiro de homicídios foi de 22,7%.
Os dados, que integram o Atlas da Violência 2017, apontam que cresceu em 18,7% o número de homicídios entre os anos de 2014 e 2015. Os casos subiram de 1240 para 1472 neste período.
O documento destaca, ainda, o massacre de mais de 60 presos registrado no Amazonas no início do ano e crise carcerária no país. O Instituto afirma que "o cenário supramencionado representa a continuidade da crise na segurança pública, que veio se agravando nos anos anteriores".
"Já no primeiro dia de 2017, uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, deixou um rastro de sangue com 56 mortos. Duas semanas depois, mais 26 assassinatos em um massacre num presídio no Rio Grande do Norte. Outras rebeliões se seguiram em prisões em vários estados brasileiros nos primeiros meses do ano, revelando mais uma vez a completa falência do sistema de execução penal nacional", diz.
Jovens
De acordo com o Atlas, desde 1980 ocorre no país um processo gradativo de vitimização letal da juventude, em que os mortos são jovens cada vez mais jovens. No Amazonas, o número de homicídios por faixa etária de 15 e 29 anos cresceu 127,2%. Em 2005, 356 jovens morreram assassinados contra 809 ocorridos em 2015. Na análise entre 2014 e 2015, a alta foi de 19,3%.
"O drama da juventude perdida possui duas faces. De um lado a perda de vidas humanas e do outro lado a falta de oportunidades educacionais e laborais que condenam os jovens a uma vida de restrição material e de anomia social, que terminam por impulsionar a criminalidade violenta", diz um trecho do documento.
Homicídios de negros
O Atlas da Violência 2017 também mapeou os assassinatos de pessoas negras no país. De cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 são negras. No Amazonas, a taxa de homicídio por 100 mil habitantes de negros subiu 124,5%, enquanto a taxa de homicídio por 100 mil habitantes não negros foi de 33,2%.
Mortes de mulheres
O número de homicídio de mulheres também cresceu no Amazonas. Em 2005, foram 48 ocorrências. Dez anos depois, o número chegou a 115, o que representa aumento de 139,6%.
Em relação à taxa de homicídio de mulheres negras, houve aumento de 102,8% nos últimos dez anos. O levantamento também analisou os períodos de 2014 a 2015 e 2010 a 2015, com alta de 45,2% e 45,5%, respectivamente.
Mortes por arma de fogo
Os índices de mortes violentas por arma de fogo também estão altos. Em 2015, foram 264 contra 930 em 2015. O número representa uma aumento de 252,3%. O Amazonas ficou atrás somente do Rio Grande do Norte (361,9%) e Tocantins (253,8%).
Mortes decorrentes de intervenção policial
Os dados também apontam o número de mortes por mortes decorrentes de intervenção policial em serviço. Fora. No país, foram 1.774 em 2014 e 1.778 em 2015. Já no Amazonas, o número corresponde a 26 e 2631, respectivamente no período analisado.
Combate ao crime organizado
O combate e a prevenção dos crimes contra a vida, como os homicídios, tem sido uma das principais frentes de atuação das forças de Segurança do Estado, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
Segundo dados da SSP-AM, mais de 70% dos homicídios do Estado, principalmente em Manaus, têm ligação com o tráfico de drogas.
"Se mata no Brasil por conta de narcotráfico, de venda, de compra e de consumo de entorpecentes. A maioria dos homicídios no Amazonas é ligados ao tráfico de entorpecentes, direta ou indiretamente. Isso nos faz entender que é preciso atacar um pra combater o outro. E os resultados dos últimos dois anos mostram que estamos avançando no combate aos crimes", afirmou o secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes.

 O resultado das estratégias integradas nos últimos dois anos foi o recorde de apreensões de drogas e a diminuição de homicídios a partir de 2016. Nos anos de 2015 e 2016 foram 23 toneladas de drogas apreendidas. Já nos primeiros meses deste ano, já são aproximadamente cinco toneladas de drogas apreendidas.
Em relação aos homicídios, segundo a SSP, em 2015 Amazonas começou a registrar uma desaceleração no crescimento de assassinatos e em 2016 teve redução histórica dos homicídios em Manaus e em municípios do interior do Estado, o que não acontecia nos últimos dez anos. De acordo com os dados da SSP-AM, a redução de homicídios em 2016 chegou a 23,30% no Estado, e 18, 92% em Manaus.
Além disso, conforme nova enviada pela Secretaria, houve um aperfeiçoamento dos trabalhos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) que melhorou os protocolos e técnicas para atender os locais de crimes, bem como o Corpo de Bombeiros e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) com trabalhos de prevenção.
A SSP-AM destaca, ainda, que atua com mapeamento e análise constante para monitorar zonas com maiores incidências de crimes, melhorar o tempo-resposta de cada ocorrência e impedir o aumento da violência.

QUAIS FORAM OS RESULTADOS DESSES PLANOS PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO? ATÉ PRESENTA DATA NENHUM .
Se o Amazonas também é um ente federativo subordinado as mesmas politicas publicas dos demais estados da federação, não tem a mesma atenção e o mesmo respeito  inerente a segurança e o bem estar de sua população. Será porque  não temos o mesmo PIB, a mesma RENDA PER CAPTA,  moramos na região Norte ?  isso seria o motivo principal para que merecesse o devido tratamento do governo e da classe empresarial. comprometida com essas mazelas sociais.









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